29 de ago. de 2009

Matrix


Devido ao “sucesso” do post anterior aqui vai um mini roteiro sobre “Matrix”.

Na lista a seguir algumas das influências para a produção do filme "Matrix":


Religião

- Messianismo

“Crença na vinda de um messias, que anuncia e instaura uma época de felicidade e justiça.” (Dic. Aurélio)

Neo, o novo; “one”, um, o único, o escolhido; ou “eon”, o nome de uma era segundo o calendário maia, no qual estamos terminando esta e entrando na “Era da Paz”.

- Cristianismo

Trinity, trindade, representa a Grande-mãe filha e espírito santo;

Inscrição na nave: Mark III nr 11, Evangelho de Marcos 3:11;

Cruz.

- Gnosticismo

“Ecletismo que visa conciliar todas as religiões por meio da gnose (conhecimento).” (Dic. Aurélio)

- Budismo

Reencarnação;

Transcendência, se libertar do ciclo de encarnações (samsara), lembra

Buda na cena das balas, quando Buda enfrenta o exército de Maya, senhor da ilusão, e transforma os dardos e setas em flores;

Nirvana.

- Ocultismo

Vidência;

Levitação;

Psicocinese.

- Hinduísmo

Karma.


Literatura

- Admirável mundo novo, Aldous Huxley (1932);

- Viagem ao centro da Terra, Julio Verne (1864), referência a Zion;

- Alice no país das maravilhas, Lewis Carroll (1865);

- 1984, George Orwell (1948);

- Neuromancer, Willian Gibson (1991).


História em quadrinhos

- Akira, Katsuhiro Otomo (1988).


Filosofia

- O mito da caverna, Platão;

- Nietzsche;

- O princípio da dúvida, Descartes;

- Sócrates;

- Yin Yang, Filosofia chinesa;

- Niilismo;

“Descrença absoluta; Doutrina segundo a qual nada existe de absoluto.” (Dic. Aurélio)

http://www.pfilosofia.xpg.com.br/geocities/encfil/niilismo.htm

- Déjà vu.

http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9j%C3%A0_vu


História

São inúmeros os nomes ligados a fatos históricos e mitológicos.

- Mitologia grega, romana, celta e hindu.

Morfeu, deus do sonhos (grego);

Cruz celta.

- Nave

Nabucodonosor, rei Babilônico, que teve um sonho e não o recordava, e vivia procurando uma resposta.


Filmes

- Metrópolis, Fritz Lang (1927, 153m);



- Blade Runner, Ridley Scott (1982, 118 m);

- O Exterminador do Futuro, James Cameron (1984, 108 m).


Informática

- Realidade virtual;

- Inteligência artificial.


Efeitos especiais

- Bullet time


Outros

- Kung Fu;

- Homens de preto;

- Meios de comunicação;

- Sociedade (tudo o que envolve o modelo social vigente: moral, cultura, entre outros);

- Chip, identidade digital ou manipulação?

“Toda a Verdade passa por três fases.
Primeiro, é ridicularizada.
Segundo, é violentamente atacada.
Terceiro, é aceita como evidente.”
(Schopenhauer)

“Tudo o que está no plano da realidade já foi sonho um dia.”
(Leonardo Da Vinci)

“O que é real? Como define real? Se você está falando do que pode ser cheirado, provado e visto, então real é simplesmente um sinal elétrico interpretado pelo seu cérebro.”
(Morpheus)











Para mais indicações e informações sobre ficção científica, deem uma olhadela neste site: http://www.discoverybrasil.com/sci-fi/index_html.shtml

Se restaram ainda dúvidas filosóficas leiam este fórum :S
http://www.cinemaemcena.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=12241



28 de ago. de 2009

SEQUÊNCIAS: AMAR OU ODIAR?


O que está em alta são as trilogias, e às vezes, tetralogias, quintuplilogias, até as seqüências a enésima potência em progressão aritmética, dependendo dos casos.

A recomendação de hoje é a sequência de “Matrix”, para continuar nos temas anteriores sobre robô, inteligência artificial e fim catastrófico do mundo. São apenas três e possuem começo, meio e fim, ou seja, essa é uma verdadeira trilogia, não? Sim! Oras...

Os filmes tratam da dominação das máquinas e da ilusão sobre a vida que vivemos. Trata-se de uma trama que mistura elementos de ficção científica, religião, tecnologia, HQs, filosofia, literatura entre outros.

A trilogia fora dirigida pelos irmãos Wachowski, no entanto, o sucesso da trama se resume ao primeiro intitulado somente “Matrix”, tem como ator principal Keanu Reeves com a personagem Neo.

O filme apresenta diversos efeitos, pois Matrix tem como enredo a luta do ser humano, por volta do ano de 2200, para se livrar do domínio das máquinas que evoluíram após o advento da inteligência artificial.


Em um recurso extremo para derrotar as máquinas, a humanidade cobriu a luz do Sol para cortar o suprimento de energia das mesmas, porém elas adotam um solução radical: como cada ser humano produz, em média, 120 volts de energia elétrica, começam a cultivá-los em massa como fonte de energia.

Para que o cultivo fosse eficiente, os seres humanos foram conectados a uma sistema e passaram a receber programas de realidade virtual, enquanto seus corpos reais permaneciam mergulhados em bolhas nos campos de cultivo, que se assemelham a úteros. Essa realidade virtual, é um programa de computador ao qual todos estão conectados, chama-se Matrix e simula a humanidade do final do século XX.

Os três filmes “Matrix”, “Matrix Reloaded” e "Matrix Revolution” juntos possuem em torno de seis horas, você pode assistir em um final de semana chuvoso, chama os irmãos, primos e a namorada, regado com muita pipoca e guaraná ou chazinho quentinho, vai ser divertido.



E.R.

26 de ago. de 2009

A Casa do Lago

Vou direto ao assunto: o filme “A Casa do Lago” não é para qualquer um. Ele tenta ser íntimo, embora seu contexto não fale de algo real, o que importa nele são os sentimentos.

Ele é superficial para os que não amaram e, ao mesmo tempo, é profundo para os que não foram atrás ou desistiram de um amor. Bom, seu fundo diz, nunca desista e não espere.

Seu gênero é drama, não romance. Ou seja, ele foi feito para emocionar, não para ser piegas. Ele foi feito para inovar, não para ser mais um.

A película possui 99 minutos, foi lançado em 2006 e sua classificação é livre. Foi dirigido pelo argentino Alejandro Agresti do filme “Um Mundo Menos Pior” (esse ainda não assisti, mas ganhou três Kikitos de ouro, não é à toa que algum filme ganha Kikitos, né).

Os atores principais, Sandra Bullock e Keanu Reeves, proporcionaram uma química difícil de ser encontrada. Sem deixar de comentar que Sandra Bullock é excepcional, qualquer filme meia boca, ou papel secundário que ela faça sempre dá vontade de assistir.

Houve críticas a respeito de certa falta de criatividade, pois em parte do filme o casal lê as cartas em diferentes lugares, mas o que não perceberam é que eles estão juntos nesses locais, apesar do espaço temporal.

Enfim, ele envolve sem apelar e o final é imprevisível.


E.R.

24 de ago. de 2009

Carta a um anônimo

"Hoje percebi que o sol se escondeu, diferentemente de ontem quando tudo estava muito claro e brilhante.

Ontem havia trocado algumas palavras com você.

Ainda sinto... e é algo desesperadamente forte que aperta firme minha garganta e me cega com lágrimas.

Penso no que poderia ter dito, que agora talvez não faça mais sentido.

Te perdi, mas a vontade não foi minha.Talvez não seja boa o suficiente pra você, não digo que não tentei ser boa.

É difícil, muito difícil pensar em tudo e saber que não vou mais te ver, rir com você, fazer cócegas e ouvir o som de sua risada sofrida pelas cócegas.

Escrevo essa carta para que esse pesar saia de mim, é um pesar tão duro e tão triste.

Escrevo porque amei, amei como nunca e não sabia que amava tanto assim.

O fim não é fácil, não é para ninguém.Só quero que você saiba que te amei e amei muito. Ainda amo."

20 de ago. de 2009

A INFLUÊNCIA DO PROGRESSO CIENTÍFICO NO CINEMA




Os filmes de ficção, que utilizam o tema progresso científico, que em casos específicos traduzem em seus roteiros a evolução das máquinas e tem como protagonistas os robôs, atualmente, procuram demonstrar que os “ETs” não existem e sim são tecnologias superiores, inteligência artificial, inventada pelos "humanos", como em “AI – Inteligência Artificial”, ou melhor, a evolução da inteligência artificial, quando esta se reproduz por si. Apesar de esta ideia já ter sido antecipada por Spielberg em outros filmes.


E em outro posicionamento, surge o medo dos homens frente a uma possível dominação das máquinas e extermínio da raça humana, medo de um HAL9000 ou um Exterminador do Futuro. Ou será que já somos contro
lados pelas máquinas e vivemos em um mundo virtual?, como em “Matrix”. xD

Recomendo o filme “Eu, robô”, baseado no livro homônimo de Isaac Asimov, com direção de Alex Proyas e tem como ator principal Will Smith (prefiro ele em “À Procura da Felicidade” =P).

O filme apresenta o convívio entre robôs e humanos, no qual os primeiros são encarregados pelas tarefas desprezadas pela população, são empregados domésticos, lixeiros, dentre outros. E existem três regras para
que exista uma boa convivência e são estabelecidas logo no início do filme.

O algo comum desse filme com os outros sobre
robôs é fato de Sonny, o robô centro da trama, demonstrar sentimentos e emoções, como em o “Homem Bicentenário” e como David em AI- Inteligência Artificial.



E.R.

19 de ago. de 2009

TWITTER

Enlouqueci hoje com esse vídeo da Associação de Twitteiros Anônimos (ATA)




Quase fiquei assim, mas percebi a tempo de não quebrar meu mouse com um baleiamento xD

17 de ago. de 2009

OS QUADRINHOS NO CINEMA



A era dos filmes de ficção científica se define durante o período de Guerra Fria e surgem com o sentimento derivado desta. Esse período corresponde a um intenso avanço tecnológico, progresso científico, como também a frustração e ao medo, medo de uma guerra nuclear, medo da destruição do planeta ou ao menos parte dele, foi uma guerra psicológica, além de ideológica.

A divulgação dos filmes, livros, propagandas procuravam influenciar pessoas e nações para um lado ou para outro: capitalista ou socialista. O cinema representou um ponto de fuga de alguns, guerra ideológica de outros.
Os quadrinhos tornaram-se filmes: Superman, juntamente com toda a Liga da Justiça, Capitão América, Batman, entre outros.

Os heróis em seus trajes coloridos agiam sempre em defesa da “humanidade”, sempre salvando o mundo de um bandido irracional que tentava destruí-lo; pendendo, obviamente, para o lado ocidental, o qual possuía maior influência na indústria cinematográfica, mas tudo isso nas telas parecia distante, irreal e inatingível.

A utilização dos heróis dos quadrinhos em filmes, no início, apresentava um lado mais cômico e mais surreal, enquanto que hoje há a tentativa de humanização dos personagens,
procuram transformá-los em realidade sem se importar com a fantasia proporcionada pelo cinema.

Há também a influência do período de produção, por exemplo, nas décadas de 80 e 90, tanto Batman como o Superman são caricatos e transmitem um ideal de fantástico, de imaginário, os personagens obedecem a um código de honra, enquanto que os filmes atuais, de ambos os personagens, tendem a mostrá-los enquanto humanos passíveis de erros, com desvios morais e atitudes egocêntricas.

Façam uma comparação e assistam à indicação de hoje com o “Batman Eternamente” e “Batman Cavaleiro das Trevas”... é, eu sei que o Batman não possui poderes e blá blá blá como os outros heróis, mas percebam outros detalhes na filmagem, na edição, os cortes de câmera, as cores, enfim, há diferenças na intenção, principalmente do diretor, como igualmente, de um novo público que traz consigo ideias diversas e outras experiências.


E.R.