14 de dez. de 2009

Sin City, a cidade do pecado


O filme fundamenta-se no HQ com o mesmo nome, e resume parte da coleção que contém 12 livros em formato graphic novel. Foram adaptadas para a produção três histórias.

Em uma cidade fictícia chamada Sin City, onde policiais são corruptos e as ruas se tornam arenas da morte, conheça a história de Marv, um homem bastante melancólico que quer vingar a morte da única mulher que realmente amou na vida. Sua história se entrelaça com a de Hartigan, um policial que foi acusado de um crime que não cometeu, e a de Dwight, um homem que vive para proteger Gail do maligno policial Jackie Boy.

Foi lançado em 2005, com direção de Frank Miller, Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. Produzido em preto e branco ao estilo noir, possui uso raro de cores como vermelho e amarelo.

Fantástico para alguns e uma ótima revista em quadrinhos para outros. Este tipo de adaptação nunca alcançou grande sucesso, mas a originalidade, o estilo, efeitos e os enquadramentos o tornam real e deram movimentos as personagens do papel.


Numa cidade onde ninguém é de ninguém, violenta, erótica, com temática pesada o filme resume em duas horas as principais características do HQ. “Se não quiser encrenca, dá o fora da cidade proibida”.





Para informações sobre graphic novel:
http://blog.cinemalondrina.com.br/2009/12/graphic-novel-em-filmes.html

18 de set. de 2009

17 de set. de 2009

Sobre jovens e bebês


Assisti recentemente “Juno” (2007, 96 m, EUA, comédia), leve e sem hipocrisia.

O filme mostra situações de uma menina de 16 anos chamada Juno, que engravida de seu companheiro de classe Bleeker, e desiste de fazer um aborto. Com a ajuda do pai, da madrasta e da melhor amiga Leah, a jovem adolescente procura o casal "perfeito" para criar seu filho, e encara situações delicadas e incomuns para sua maturidade.

Ganhou diversos prêmios entre eles o Oscar de Melhor Roteiro Original, dirigido por
Jason Reitman. Com um soar pop, músicas alternativas e a intenção de transformar o que seria um drama em comédia, no entanto é mais "bonitinho" que a realidade.

A questão não é só encarar os fatos e ter uma família agregadora, mas a discussão de valores e tabus sociais. O filme não tem objetivos religiosos e nem levanta algum tipo de bandeira anti-aborto. Se fosse escrito desta forma, era de se esperar que ela não abortasse, ficasse com a criança e vivesse feliz para sempre. Mas o objetivo desta obra é outro… E também pode ser muito útil a reflexão.



E.R.

14 de set. de 2009

Tempos Modernos



A história desse filme se passa durante a década de 1930, nos EUA após a crise de 1929, chama-se “Tempos Modernos”, a última produção de Chaplin.


Esse filme apresenta o dia de trabalho em uma fábrica e faz crítica as desigualdades sociais, chegou a ser proibida a sua apresentação, por ser considerado socialista e subversivo.


No trecho apresentado alguns “cientistas” tentam alimentar o funcionário (Carlitos) enquanto ele trabalha, na tentativa de otimizar o trabalho. No ato seguinte o patrão pede para aumentar o ritmo na esteira de produção.


Na fábrica cada trabalhador desempenhava uma função e se ela fosse falha, desestruturava toda a sequência da produção. E mostra a clássica cena das engrenagens. Ao final Carlitos fica alucinado e começa a apertar todos os parafusos (ou os que se parecem com parafusos) que vê pela frente.


Foi apenas um trecho para dar gostinho.





Tempos Modernos




“Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.”

(Charles Chaplin)


“Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.”

(Charles Chaplin)

11 de set. de 2009

Cinema Mudo


O que é o cinema mudo? Quem já ouviu falar de Charles Chaplin ou o Gordo e o Magro? Bom, eles são os mais famosos dos primórdios do cinema, em um momento no qual não havia ainda a técnica de sincronização de som e imagem, que permitissem os diálogos existentes hoje, que, às vezes, são inúteis e pouco explorados.

O filme mudo, também chamado de filme silencioso, não possui uma trilha sonora, os sons existentes acompanham os movimentos das personagens e suas emoções de forma a transmitir a intensidade da trama.

E antes da substituição dos filmes mudos aos sonoros, o acompanhamento musical era feito, normalmente, por um pianista ou pequena orquestra ao longo da exibição do filme ao vivo. Para que houvesse entendimento do conteúdo eram introduzidas legendas no filme para esclarecer as
situações para os espectadores.

Os primeiros filmes eram documentários, pequenas ficções e comédias, ambos retratando fatos do cotidiano, mas com destaque ao último que satirizava hábitos do dia a dia, da vida urbana, enfim, da sociedade mecanizada nas primeiras décadas do século XIX. Destacam-se na comédia
Ben Turpin, Buster Keaton, Harold Lloyd e Charles Chaplin, sem deixar esquecer de Oliver Hardy e Stan Laurel que formam a dupla “O Gordo e o Magro”.

Dentre as variedades indico “O Vagabundo”, interpretado, dirigido e escrito por Charles Chaplin. Foi a caracterização feita nesse filme que marcou o mundo do cinema, como Carlitos, usando chapéu-coco, bengala de bambu, sapatos grandes e, claro, o bigode. Transformou-se em símbolo do cinema, seja ele mudo ou “falante”, como também da comédia pastelão.

E.R.


Charles Chaplin


É, gente... é tudo em preto e branco mesmo... xD


10 de set. de 2009

Uma mera homenagem a um companheiro



Ele absorve minha essência de tal forma que não sei o que fazer senão estiver ao meu lado,
Fico agitada sem saber para onde correr
No entanto, fico possessa quando não faz o que peço
E, às vezes, dispersa em meus pensamentos esperando que ele volte e viva um pouquinho mais para mim
Me reduz a simples toques que fico maravilhada com sua eficiência
Mudei minha vida por ele, mudei meu ritmo
Ele de fato me enlouquece
Tornou-se tão íntimo que já faz parte de mim e do que sou
Ele contém todas as informações necessárias para que eu respire e sobreviva
É a coisa mais valiosa que possuo em minha vida
Enfim, sem ele eu não sou nada
Essa caixa toma todo o tempo da minha existência
Por favor PC, volte a funcionar xD



4 de set. de 2009

Para os que esperam cartas




Oi, tudo bom? Infelizmente, esta carta não é de quem você esperava. Mas, como eu sei direitinho como você se sente, talvez traga boas notícias.

Olha, desculpa minha sinceridade, mas a vida é muito curta para ficar aguardando pelos outros. Se quem você aguarda realmente se importasse com você, já teria dado algum sinal de vida. Parta para outra.

Já reparou numa certa pessoa que você conhece e tem uma quedinha por você? Não posso dizer quem é, mas pode ser alguém que trabalha do seu lado ou que mora perto da sua casa ou que freqüenta um mesmo lugar. Sei que se trata de uma pessoa bem legal, vale a pena procurar saber quem é. Fique de olho, tem um monte de gente reparando em suas qualidades. Aposto que, se você olhar em volta, neste instante, tem alguém olhando disfarçadamente para você. Pode não ser o seu tipo, mas já é uma dose de auto-estima, substância da qual você carece.

A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis.

E, mesmo que você tenha certeza absoluta de que não se trata de desprezo, que deve ter acontecido alguma coisa, que esse sumiço tem alguma explicação, não adianta nada você fi car aí esperando. Corroer-se de ansiedade não vai apressar a resolução do problema, seja ele qual for. Então, desencana.

Dá uma esquecida desse assunto, tenta focar as energias naquilo que depende da sua vontade. Caso seja necessário, para tirar de vez essa história da cabeça, mande você uma carta esculhambando e colocando um ponto final na questão.

O fato é que não dá para você continuar assim, desse jeito. Está todo mundo comentando.

Ninguém tem coragem de dizer isso para você, mas todos concordam comigo. Já chega.

Além do mais, se for para ser, será. Um dia, quando você menos espera, pinta um reencontro, sei lá. Mas até esse possível reencontro fica mais difícil se você não se abrir de novo para o lado inesperado da vida.

E, cá entre nós, se a pessoa que você aguarda é quem eu estou pensando, também não é nenhuma belezura assim. Você arruma coisa melhor.

Mande notícias, ficarei aguardando.


Fernanda Young (escritora, roteirista, apresentadora de tv e maravilhosa xD)
Para mais textos clique aqui


FILMES e LIVROS ou FILMES versus LIVROS




Atualmente, a indústria cinematográfica aposta em filmes inspirados em livros best sellers, o que provocou o consumo da literatura, principalmente inglesa, em todo o mundo. Dentre eles estão “Senhor dos Anéis”, “Harry Potter”, a trilogia de Stephenie Meyer, C. S. Lewis com as “Crônicas de Nárnia” e muito mais.

A indicação de hoje é o filme “A Bússola de Ouro” da sequência de Philip Pullman, produzido em 2007, possui 113 minutos de duração e foi realizado por Chris Weitz.

A história trata de uma garota orfã de 11 anos, que vive numa faculdade de Oxford com o seu tio, Lord Asriel, em um mundo paralelo, uma outra dimensão, a qual se difere em muitos aspectos da nossa, por exemplo, cada pessoa traz consigo um animal que é a encarnação viva da sua alma, ou seja, sente tudo o que o humano sentir e vice-versa, chamado dímon.

Há críticas em relação ao filme, principalmente por parte da Igreja Católica, por conter em seu enredo traços ateístas, porém as metáforas de embate entre as religiões foram diluídas no filme, diferentemente dos livros. E assim constata-se outra crítica por parte do público: as alterações feitas na história, que nunca são bem-vindas, lembro-me do filme feito com o livro “O Código Da Vinci” de Dan Brown, para mim foi decepcionante, embora para quem não houvesse lido o livro tenha sido mais um filminho de ação.

Infelizmente não recomendo às crianças menores de 12 anos, por possuir algumas cenas violentas. Apesar dos pesares, “Bússola de Ouro”, indico às pessoas despossuídas de criatividade e imaginação, haha...



E.R.


2 de set. de 2009

Nunca recebi flores



Saio de minha casa. Chego ao trabalho.

Observo de longe algo que pareciam flores em minha mesa, dou uma olhada em volta, sondo por cá e por lá.

“Ué...” ─ Sento na cadeira em frente ao vaso. As flores soltam um lindo cacho de uma brancura limpa e exala um suave perfume.

Estou extasiada ─ “Mas quem me manda flores, não é meu aniversário e não conheço ninguém que por algum motivo me mandaria flores hehe...” ─ Que situação ridícula.

Procuro por um cartão, algum bilhete, alguma informação que me mostre quem enviou, porque, afinal, ─ “Nunca recebi flores”.

E elas são tão lindas ─ “Combinam bem com a minha mesa” ─ Penso que, sei lá, talvez fosse algum admirador secreto e tal.

Encontro um cartão no chão e nele leio: “Floricultura Rosas Douradas. Com amor e carinho para a mãe dos meus filhos” ─ “EPA!!! Não sou mãe ainda, não. Poxa vida! Tá, tá, não eram pra mim e como poderiam ser.

─ “Afinal, nunca recebi flores.”


29 de ago. de 2009

Matrix


Devido ao “sucesso” do post anterior aqui vai um mini roteiro sobre “Matrix”.

Na lista a seguir algumas das influências para a produção do filme "Matrix":


Religião

- Messianismo

“Crença na vinda de um messias, que anuncia e instaura uma época de felicidade e justiça.” (Dic. Aurélio)

Neo, o novo; “one”, um, o único, o escolhido; ou “eon”, o nome de uma era segundo o calendário maia, no qual estamos terminando esta e entrando na “Era da Paz”.

- Cristianismo

Trinity, trindade, representa a Grande-mãe filha e espírito santo;

Inscrição na nave: Mark III nr 11, Evangelho de Marcos 3:11;

Cruz.

- Gnosticismo

“Ecletismo que visa conciliar todas as religiões por meio da gnose (conhecimento).” (Dic. Aurélio)

- Budismo

Reencarnação;

Transcendência, se libertar do ciclo de encarnações (samsara), lembra

Buda na cena das balas, quando Buda enfrenta o exército de Maya, senhor da ilusão, e transforma os dardos e setas em flores;

Nirvana.

- Ocultismo

Vidência;

Levitação;

Psicocinese.

- Hinduísmo

Karma.


Literatura

- Admirável mundo novo, Aldous Huxley (1932);

- Viagem ao centro da Terra, Julio Verne (1864), referência a Zion;

- Alice no país das maravilhas, Lewis Carroll (1865);

- 1984, George Orwell (1948);

- Neuromancer, Willian Gibson (1991).


História em quadrinhos

- Akira, Katsuhiro Otomo (1988).


Filosofia

- O mito da caverna, Platão;

- Nietzsche;

- O princípio da dúvida, Descartes;

- Sócrates;

- Yin Yang, Filosofia chinesa;

- Niilismo;

“Descrença absoluta; Doutrina segundo a qual nada existe de absoluto.” (Dic. Aurélio)

http://www.pfilosofia.xpg.com.br/geocities/encfil/niilismo.htm

- Déjà vu.

http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9j%C3%A0_vu


História

São inúmeros os nomes ligados a fatos históricos e mitológicos.

- Mitologia grega, romana, celta e hindu.

Morfeu, deus do sonhos (grego);

Cruz celta.

- Nave

Nabucodonosor, rei Babilônico, que teve um sonho e não o recordava, e vivia procurando uma resposta.


Filmes

- Metrópolis, Fritz Lang (1927, 153m);



- Blade Runner, Ridley Scott (1982, 118 m);

- O Exterminador do Futuro, James Cameron (1984, 108 m).


Informática

- Realidade virtual;

- Inteligência artificial.


Efeitos especiais

- Bullet time


Outros

- Kung Fu;

- Homens de preto;

- Meios de comunicação;

- Sociedade (tudo o que envolve o modelo social vigente: moral, cultura, entre outros);

- Chip, identidade digital ou manipulação?

“Toda a Verdade passa por três fases.
Primeiro, é ridicularizada.
Segundo, é violentamente atacada.
Terceiro, é aceita como evidente.”
(Schopenhauer)

“Tudo o que está no plano da realidade já foi sonho um dia.”
(Leonardo Da Vinci)

“O que é real? Como define real? Se você está falando do que pode ser cheirado, provado e visto, então real é simplesmente um sinal elétrico interpretado pelo seu cérebro.”
(Morpheus)











Para mais indicações e informações sobre ficção científica, deem uma olhadela neste site: http://www.discoverybrasil.com/sci-fi/index_html.shtml

Se restaram ainda dúvidas filosóficas leiam este fórum :S
http://www.cinemaemcena.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=12241



28 de ago. de 2009

SEQUÊNCIAS: AMAR OU ODIAR?


O que está em alta são as trilogias, e às vezes, tetralogias, quintuplilogias, até as seqüências a enésima potência em progressão aritmética, dependendo dos casos.

A recomendação de hoje é a sequência de “Matrix”, para continuar nos temas anteriores sobre robô, inteligência artificial e fim catastrófico do mundo. São apenas três e possuem começo, meio e fim, ou seja, essa é uma verdadeira trilogia, não? Sim! Oras...

Os filmes tratam da dominação das máquinas e da ilusão sobre a vida que vivemos. Trata-se de uma trama que mistura elementos de ficção científica, religião, tecnologia, HQs, filosofia, literatura entre outros.

A trilogia fora dirigida pelos irmãos Wachowski, no entanto, o sucesso da trama se resume ao primeiro intitulado somente “Matrix”, tem como ator principal Keanu Reeves com a personagem Neo.

O filme apresenta diversos efeitos, pois Matrix tem como enredo a luta do ser humano, por volta do ano de 2200, para se livrar do domínio das máquinas que evoluíram após o advento da inteligência artificial.


Em um recurso extremo para derrotar as máquinas, a humanidade cobriu a luz do Sol para cortar o suprimento de energia das mesmas, porém elas adotam um solução radical: como cada ser humano produz, em média, 120 volts de energia elétrica, começam a cultivá-los em massa como fonte de energia.

Para que o cultivo fosse eficiente, os seres humanos foram conectados a uma sistema e passaram a receber programas de realidade virtual, enquanto seus corpos reais permaneciam mergulhados em bolhas nos campos de cultivo, que se assemelham a úteros. Essa realidade virtual, é um programa de computador ao qual todos estão conectados, chama-se Matrix e simula a humanidade do final do século XX.

Os três filmes “Matrix”, “Matrix Reloaded” e "Matrix Revolution” juntos possuem em torno de seis horas, você pode assistir em um final de semana chuvoso, chama os irmãos, primos e a namorada, regado com muita pipoca e guaraná ou chazinho quentinho, vai ser divertido.



E.R.

26 de ago. de 2009

A Casa do Lago

Vou direto ao assunto: o filme “A Casa do Lago” não é para qualquer um. Ele tenta ser íntimo, embora seu contexto não fale de algo real, o que importa nele são os sentimentos.

Ele é superficial para os que não amaram e, ao mesmo tempo, é profundo para os que não foram atrás ou desistiram de um amor. Bom, seu fundo diz, nunca desista e não espere.

Seu gênero é drama, não romance. Ou seja, ele foi feito para emocionar, não para ser piegas. Ele foi feito para inovar, não para ser mais um.

A película possui 99 minutos, foi lançado em 2006 e sua classificação é livre. Foi dirigido pelo argentino Alejandro Agresti do filme “Um Mundo Menos Pior” (esse ainda não assisti, mas ganhou três Kikitos de ouro, não é à toa que algum filme ganha Kikitos, né).

Os atores principais, Sandra Bullock e Keanu Reeves, proporcionaram uma química difícil de ser encontrada. Sem deixar de comentar que Sandra Bullock é excepcional, qualquer filme meia boca, ou papel secundário que ela faça sempre dá vontade de assistir.

Houve críticas a respeito de certa falta de criatividade, pois em parte do filme o casal lê as cartas em diferentes lugares, mas o que não perceberam é que eles estão juntos nesses locais, apesar do espaço temporal.

Enfim, ele envolve sem apelar e o final é imprevisível.


E.R.

24 de ago. de 2009

Carta a um anônimo

"Hoje percebi que o sol se escondeu, diferentemente de ontem quando tudo estava muito claro e brilhante.

Ontem havia trocado algumas palavras com você.

Ainda sinto... e é algo desesperadamente forte que aperta firme minha garganta e me cega com lágrimas.

Penso no que poderia ter dito, que agora talvez não faça mais sentido.

Te perdi, mas a vontade não foi minha.Talvez não seja boa o suficiente pra você, não digo que não tentei ser boa.

É difícil, muito difícil pensar em tudo e saber que não vou mais te ver, rir com você, fazer cócegas e ouvir o som de sua risada sofrida pelas cócegas.

Escrevo essa carta para que esse pesar saia de mim, é um pesar tão duro e tão triste.

Escrevo porque amei, amei como nunca e não sabia que amava tanto assim.

O fim não é fácil, não é para ninguém.Só quero que você saiba que te amei e amei muito. Ainda amo."

20 de ago. de 2009

A INFLUÊNCIA DO PROGRESSO CIENTÍFICO NO CINEMA




Os filmes de ficção, que utilizam o tema progresso científico, que em casos específicos traduzem em seus roteiros a evolução das máquinas e tem como protagonistas os robôs, atualmente, procuram demonstrar que os “ETs” não existem e sim são tecnologias superiores, inteligência artificial, inventada pelos "humanos", como em “AI – Inteligência Artificial”, ou melhor, a evolução da inteligência artificial, quando esta se reproduz por si. Apesar de esta ideia já ter sido antecipada por Spielberg em outros filmes.


E em outro posicionamento, surge o medo dos homens frente a uma possível dominação das máquinas e extermínio da raça humana, medo de um HAL9000 ou um Exterminador do Futuro. Ou será que já somos contro
lados pelas máquinas e vivemos em um mundo virtual?, como em “Matrix”. xD

Recomendo o filme “Eu, robô”, baseado no livro homônimo de Isaac Asimov, com direção de Alex Proyas e tem como ator principal Will Smith (prefiro ele em “À Procura da Felicidade” =P).

O filme apresenta o convívio entre robôs e humanos, no qual os primeiros são encarregados pelas tarefas desprezadas pela população, são empregados domésticos, lixeiros, dentre outros. E existem três regras para
que exista uma boa convivência e são estabelecidas logo no início do filme.

O algo comum desse filme com os outros sobre
robôs é fato de Sonny, o robô centro da trama, demonstrar sentimentos e emoções, como em o “Homem Bicentenário” e como David em AI- Inteligência Artificial.



E.R.

19 de ago. de 2009

TWITTER

Enlouqueci hoje com esse vídeo da Associação de Twitteiros Anônimos (ATA)




Quase fiquei assim, mas percebi a tempo de não quebrar meu mouse com um baleiamento xD

17 de ago. de 2009

OS QUADRINHOS NO CINEMA



A era dos filmes de ficção científica se define durante o período de Guerra Fria e surgem com o sentimento derivado desta. Esse período corresponde a um intenso avanço tecnológico, progresso científico, como também a frustração e ao medo, medo de uma guerra nuclear, medo da destruição do planeta ou ao menos parte dele, foi uma guerra psicológica, além de ideológica.

A divulgação dos filmes, livros, propagandas procuravam influenciar pessoas e nações para um lado ou para outro: capitalista ou socialista. O cinema representou um ponto de fuga de alguns, guerra ideológica de outros.
Os quadrinhos tornaram-se filmes: Superman, juntamente com toda a Liga da Justiça, Capitão América, Batman, entre outros.

Os heróis em seus trajes coloridos agiam sempre em defesa da “humanidade”, sempre salvando o mundo de um bandido irracional que tentava destruí-lo; pendendo, obviamente, para o lado ocidental, o qual possuía maior influência na indústria cinematográfica, mas tudo isso nas telas parecia distante, irreal e inatingível.

A utilização dos heróis dos quadrinhos em filmes, no início, apresentava um lado mais cômico e mais surreal, enquanto que hoje há a tentativa de humanização dos personagens,
procuram transformá-los em realidade sem se importar com a fantasia proporcionada pelo cinema.

Há também a influência do período de produção, por exemplo, nas décadas de 80 e 90, tanto Batman como o Superman são caricatos e transmitem um ideal de fantástico, de imaginário, os personagens obedecem a um código de honra, enquanto que os filmes atuais, de ambos os personagens, tendem a mostrá-los enquanto humanos passíveis de erros, com desvios morais e atitudes egocêntricas.

Façam uma comparação e assistam à indicação de hoje com o “Batman Eternamente” e “Batman Cavaleiro das Trevas”... é, eu sei que o Batman não possui poderes e blá blá blá como os outros heróis, mas percebam outros detalhes na filmagem, na edição, os cortes de câmera, as cores, enfim, há diferenças na intenção, principalmente do diretor, como igualmente, de um novo público que traz consigo ideias diversas e outras experiências.


E.R.