17 de set. de 2009

Sobre jovens e bebês


Assisti recentemente “Juno” (2007, 96 m, EUA, comédia), leve e sem hipocrisia.

O filme mostra situações de uma menina de 16 anos chamada Juno, que engravida de seu companheiro de classe Bleeker, e desiste de fazer um aborto. Com a ajuda do pai, da madrasta e da melhor amiga Leah, a jovem adolescente procura o casal "perfeito" para criar seu filho, e encara situações delicadas e incomuns para sua maturidade.

Ganhou diversos prêmios entre eles o Oscar de Melhor Roteiro Original, dirigido por
Jason Reitman. Com um soar pop, músicas alternativas e a intenção de transformar o que seria um drama em comédia, no entanto é mais "bonitinho" que a realidade.

A questão não é só encarar os fatos e ter uma família agregadora, mas a discussão de valores e tabus sociais. O filme não tem objetivos religiosos e nem levanta algum tipo de bandeira anti-aborto. Se fosse escrito desta forma, era de se esperar que ela não abortasse, ficasse com a criança e vivesse feliz para sempre. Mas o objetivo desta obra é outro… E também pode ser muito útil a reflexão.



E.R.

Um comentário:

  1. Realmente ganhou vários prêmios por colocar na tela uma abordagem diferente da convencional, porém, ainda, acho que foi um novo "pequena miss sunshine" e parece que produtoras 'independentes' já encontraram um caminho para conseguir estatuetas e reconhecimento internacional que, convenhamos, nunca foi prioridade de nenhum grande estúdio estadunidense.

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